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Reportagens desenvolvidas pelos estudantes do curso de Jornalismo da UCDB.





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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

72 HORAS de Jornalismo

Caroline Merlo e Nicole Spengler

Observar, fazer, pensar. Este é o lema do evento que reuniu os futuros comunicadores da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Uma forma de instigar e provocar a maneira de fazer e pensar dos acadêmicos de hoje, os jornalistas e publicitários de amanhã.

Fazer e pensar. Ações que podemos chamar de “mecânicas”, instintivas do ser humano. Mas e observar? Saber observar é uma tarefa um tanto complexa, porém necessária para quem almeja engrenar na área. Observar a fundo, analisando, refletindo e criticando. Como estudante de jornalismo, percebo a necessidade de quebrar qualquer paradigma e preconceito e, principalmente, saber distinguir e defender as minhas críticas e ideologias diante dos percalços da vida.

Conversando com os colegas, perguntei-lhes sobre suas visões críticas diante dos veículos visitados, indagando-lhes: “O que você mudaria a partir do que observou?”. Afinal, o “quarto poder” sabe que é possível promover a mudança, basta querer. Digo a respeito de uma mudança de comportamento, da alienação, diante da responsabilidade em comunicar a sociedade, a “massa”.

Em suas respostas, alguns criticaram a estrura física, a falta de investimentos em veículos que deveriam ter uma maior atenção, meios que pudessem garantir a acessibilidade dos jornalistas como uma maneira até de valorização profissional. Um reconhecimento que muitos não esperam receber, mas que possuem aquele pingo de esperança por acreditarem na paixão por essa profissão tão humana e encantadora.

Outros falaram sobre sua indignação com o sistema, com a burocracia nessa dita “liberdade de imprensa”. Criticaram essa elite que nos envolve, as vezes até sem querer, mas que nos tapam os olhos, impedindo-nos de lutar pelo o que realmente importa. Uma elite que é retratada nas revistas como se fosse a única atração de um cidade, com um potencial extraordinário, que tem muito mais para ser divulgado, além de moda e glamour. Observando, nos atentamos aos veículos que esqueceram de suas verdadeiras ideologias para deixarem se envolver pela arrogância e conformismo.

Após o “feedback”, chegamos a conclusão. Mudança. Essa é a palavra. Mas para mudar, precisamos saber observar. Observar com olhos atentos, semicerrados, questionando e avaliando. Porque aprendemos que este é o papel de um comunicador. Transformar. É assim que resumimos uma das etapas de mais uma edição do 72 horas de Jornalismo. Parabéns a todos que participaram e até o ano que vem!










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