Jornalismo Online

Reportagens desenvolvidas pelos estudantes do curso de Jornalismo da UCDB.





Busca

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A panfletagem

Nas cidades movimentadas podemos ver algo em comum, aqueles panfletos que te entregam no sinaleiro ou simplesmente andando na rua, os “papeizinhos chatos”, que estão por todo lugar. Como a produção em maior escala desses folhetos, há o aumento de fabricação de papel, e não só isso, a quantidade de papel que é jogado nas ruas também aumenta, e polui ainda mais o meio ambiente urbano.

Na maioria das vezes esses panfletos vêm escrito em asterisco “não jogar em vias públicas”, mas será que as pessoas respeitam?. Seria uma questão de acabar com esse tipo de publicidade, ou continuar conscientizando a população da gravidade de um simples e pequeno papel jogado no chão? Se pelo menos cada pessoa que pegasse o folheto jogasse na lixeira, para ‘causar menos poluição’, mas sabemos que essa não é bem a realidade, é só darmos uma espiada nas ruas e logo flagraremos uma pessoa fazendo uma bolinha de papel com as mãos, e jogando no chão.

O jornalista da cidade São Paulo Adriano Elias comenta, “Essa publicidade é eficiente, isso não tem como negar, pois não existiria e não seria tão disseminado”. Já como contribuição de poluição no meio ambiente, “realmente contribui para a poluição sim, mas as pessoas que estão entregando panfletos têm que ter um direcionamento à que público entregar, a que público é o alvo daquele evento ou propaganda para que não tenha desperdício, porque se não esse folheto vai acabar parando na via pública com certeza”.

Em campanhas políticas principalmente, vemos o aumento desses panfletos, que nessa época são os “santinhos” que muitos falam, e pode ser visto em qualquer ponto da cidade. A quantidade de lixo que é produzido nas eleições é absurda, é quase impossível poder enxergar o próprio chão, e depois das suas campanhas sobra pro gari limpar, e por mais que seja um aquele mísero papel que ainda fica voando pela cidade pode vim a pousar num dia chuvoso, ser molhado e ir parar nos bueiros da cidade que conseqüentemente serão entupidos.

O estudante Leonardo Mangieri, assume já ter jogado alguns folhetos nas ruas, mas se defende dizendo que como sempre anda de mochila, agora ele guarda os papéis e quando chega em casa joga no lixo. Se os publicitários deixam de usar essa forte arma de divulgação, eles terão prejuízos e gastarão mais na promoção de “seus produtos”, mas se continuarem a “esbanjar” o papel, menos matéria prima irá sobrar para o nosso meio ambiente, fora a contribuição na poluição.

Sobre o interesse a esses flyers (termo também usado para esse tipo de trabalho, que significa ‘folheto de propaganda’ em inglês), “Eu só pego os panfletos se é de alguma festa que eu to interessado em ir, ou algum curso que eu queira fazer, se não eu nem pego dos entregadores, mas eu acho legal porque a maioria dos eventos são divulgados pelos flyers e fica mais fácil de ficar atualizado nos shows e festas que vai ter na cidade”, diz Leonardo.

Daniel Teixeira e Jéssica Keli

Nenhum comentário:

Postar um comentário