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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Fazer parte da modernidade não é deixar de ser índio

Ao fazer os vídeos, os índios querem assimilar a cultura do branco ou divulgar e fortalecer sua própria cultura? Ainda passa pela cabeça de muita gente que o “verdadeiro índio”, vive nas selvas nus, pintados e praticam danças exóticas estranhas às danças do mundo não-indígena. Os povos indígenas não são seres do passado. São povos de hoje, querem ser vistos e ouvidos, mas não de maneira distorcida, como têm sido pelos meios de comunicação.

O acesso às tecnologias por parte dos indígenas, contribui para defenderem seus direitos e melhorarem suas condições de vida. Os índios estão cansados de serem retratados, e buscam como um princípio fundamental o direito de se autodefinirem, sem necessidade de abrirem mão de suas culturas, tradições, modos e filosofias de vida.

Por meio do vídeo, os índios estão, cada vez mais, se fortalecendo, superando a invisibilidade social, que é a principal causa da ignorância, preconceito e discriminação. Afinal de contas, o índio também é cidadão brasileiro com direito de acesso e ao usufruto dos benefícios da sociedade moderna.

As novas mídias, quando utilizadas pelos índios e direcionada para atender às suas necessidades atuais, pode ser um instrumento de fortalecimento das culturas e das identidades. Até porque a mídia sul-mato-grossense, no que diz respeito ao índio sempre destaca fatos extraordinários. Então como a imprensa não retrata o cotidiano da vida dessas populações, passa para a sociedade a imagem de que os indígenas vivem com muita violência, o que não é verdade.
Artigo de Viviane Oliveira

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