Jornalismo Online

Reportagens desenvolvidas pelos estudantes do curso de Jornalismo da UCDB.





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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Número de evangélicos cresce, solidariedade ainda se destaca

Divulgação
Por Kleber Clajus / Magna Melo

O número de evangélicos tem crescido nos últimos anos tendo uma maior abertura na mídia e promovendo a solidariedade por meio de trabalhos sociais realizados por voluntários de diversas denominações.

De acordo com o estudo Tendências Demográficas: uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos de 1940 e 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população evangélica no período da pesquisa passou de 2,6% para 15,4%, representando mais de 26 milhões de pessoas. Destas, cerca de 380 mil só em Mato Grosso Sul.

Para o cantor e apresentador Ronaldo Fagundes, da TV Novo Tempo, emissora vinculada a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a influência dos evangélicos na sociedade tem se tornado mais visível por conta de uma exposição maior destes na mídia. “Os cantores evangélicos são reconhecidos graças a essa mídia e, por isso, a religiosidade é passada de uma forma mais ampla.” Ronaldo ainda destaca que “a pessoa que tem uma religiosidade fica longe da violência, da prostituição e de coisas que afetam de uma forma negativa as pessoas pelo fato de ela ser cristã.”


Solidariedade
Mais do que simplesmente erguer novas igrejas e arrebanhar membros para suas congregações, os evangélicos têm no trabalho social uma das várias maneiras de levar o evangelho de forma completa sanando problemas existentes na comunidade.

O sentimento poder ajudar o próximo é o que move Juarez da Silva, membro e líder da Igreja Internacional Jesus Cristo Reina, a acordar cedo e servir o café da manhã a crianças e adultos em uma das ações promovidas pela igreja. “É muito gratificante vermos crianças que não tem nem o que comer em casa ficarem felizes com o café da manhã onde nós levamos muitas coisas gostosas para comer”, conta Juarez. “Ainda fazemos o trabalho de orientação das pessoas no sentido da prevenção contra drogas e a violência sexual.”

Já o pastor da igreja, Sergio Delmondes, comemora os resultados do trabalho que é desenvolvido especialmente nas periferias de Campo Grande. “O exército está querendo seguir nosso exemplo e fazer uma ação preventiva na região do lixão. Isso é prova de que nosso trabalho tem dado resultado.”, destaca Sergio.

Capelania fornece esperança aos enfermos

Magna Melo entrevista o Pr. Edmilson da Silva que há 11 anos desenvolve o ministério de capelania no meio hospitalar.

110 anos de Campo Grande são palco de marcha de evangélicos

No dia 26 de agosto, aniversário de Campo Grande (MS), milhares de evangélicos marcharam pelas ruas da capital sul-matogrossense abençoando diversos setores da sociedade e externando o sentimento de serviço pelo próximo.


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Paulão do Velhas Virgens no show em CG semana passada

Acompanhe a entrevista gravada no show que foi feito no Bar Fly aqui na cidade no último fim de semana.

O vocalista do Velhas Virgens fala do estilo da banda, das batalhas do grupo nesses anos de estrada, do porque deles serem independentes e dá dicas pra quem quer formar uma banda.


Drops Velhas Virgens

As últimas informações sobre o novo álbum do Velhas Virgens com Helton Verão.


Velhas Virgens encaminha novo álbum para 16 de Outubro


O Velhas Virgens está em processo de produção do novo cd da banda, que vai se chamar "Ninguém beija como as lésbicas”.
Segundo o integrante do Velhas, Alexandre Cavalo, as músicas do álbum já estão prontas na cabeça, pelo menos a sua estrutura básica.

O novo Cd da banda deve conter 14 faixas, como de costume, e também um rock n`roll básico, sem muita firula e com as letras sempre provocativas e nada educativas que marcaram os 21 anos de carreira do Velhas Virgens.

O maior problema que a banda está enfrentando, segundo Cavalo, é a dificuldade de lançar o disco com uma gravadora, ou seja, por ser uma banda independente, o Velhas Virgens precisa arcar com tudo para gravar um disco, desde produção, o estúdio e até a divulgação.

“Como fazer o cara que gosta de idéia da banda pagar pelas músicas? O que fazer pra esse cidadão ficar realmente convencido de que vale a pena pagar uma grana pra manter o trabalho da banda? Projetos culturais do governo é uma saída? Mas quem patrocinaria uma banda como as Velhas? Em geral ninguém quer seu nome vinculado ao que nós fazemos. São poucas as pessoas que realmente prezam a liberdade. Sempre há quem prefira o controle das coisas a uma loucura musical. Bom, estamos fazendo o nosso trampo. Já temos as músicas e são legais. Das 40 músicas que começaram na audição restaram umas 15 e dessas ainda muita coisa vai rolar.” Diz Alexandre Cavalo, integrante do Velhas Virgens.

Como anda o trabalho do Velhas Virgens?




Uma banda independente, apesar de enfrentar muitas dificuldades, para ter uma continuidade precisa ter planos, pensar bem no que fazer para poder seguir em frente sem medo então, por isso mesmo que as expectativas são muitas. E Alexandre Cavalo nos lstou algumas delas.

"Em questão dá parte financeira não são as melhores, por vários motivos: não temos muita grana no momento e por isso que agente vai mais para o lado da criação, que vale mais a pena no momento. Mesmo se tivéssemos grana sobrando não sei se faríamos porque as vendas nos últimos anos é muito precária e não valeria a pena um custo alto com um retorno tão baixo. Outro grande problema, é lançar o trabalho de uma banda coma a das velhas virgens, não é só fazer um CD e pronto e soltar na praça que não vai adiantar nada, porque precisamos de um publico alvo, temos que ter apoio na internet, temos que ter um pessoal que tem compromisso de vendas, como músicas em celular e etc. Mas na verdade o que anima é os shows que sempre é uma loucura nova, sempre inovando e resgatando antigas canções da banda e o retorno financeiro também é muito bom, porque o que dá dinheiro e reconhecimento para a bando é os shows, se fosse depender da mídia e das vendas de Cds, já estávamos enterrados no mundo".