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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Feriado: um dia cheio de surpresas para os profissionais do Samu

Foto: Kleber Gutierrez

Kleber Gutierrez

Sol brilhando e pleno feriado. Não de finados e sim da independência. Acompanhar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi a experiência que escolhi para passar o dia. E que dia. Acompanhado da técnica de enfermagem Kátia Souza e do condutor Luiz Mota, foram atendidos pela Unidade de Suporte Básico (USB) nove, sediada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Coronel Antonino, nove ocorrências das 6h às 18h.

Gestante, crianças, pacientes psiquiátricos e debilitados por alguma doença. Todos transportados para os hospitais da Capital sul-mato-grossense sob olhar cuidadoso de Kátia e contando com a agilidade de Luiz na direção.

Um fato que chama atenção é o da reunião dos profissionais após deixarem os pacientes na Santa Casa e prepararem a viatura ou ambulância para novas ocorrências. Sorrisos tendem a disfarçar o cansaço de muitos por conta das constantes solicitações da central de regulação médica, setor que registra e encaminha os chamados recebidos através do número 192. Lembro da USB 6 que não para de ser chamada pelo rádio.

Intervalo

Comer? Quem disse que há tempo? Para alguns até existe, para outros o jeito é encaixar a refeição nos poucos momentos de “descanso” entre uma solicitação e outra. Foi o nosso caso.

Nos sentamos no refeitório do UPA do Coronel Antonino e, claro, interagimos com os demais profissionais que ali trabalhavam. A comida fornecida por uma cozinha industrial, como provei, às vezes não é lá aquelas coisas. Talvez o importante seja investir na qualidade e não tanto na quantidade.

Kátia levanta um ponto importante a ser lembrado por quem aciona o Samu, avisar quando não se necessita mais do serviço. “É importante ligar quando não há mais necessidade para que se evite um deslocamento desnecessário”, comenta.

Não me lembro do nome da “mestre cuca” do pronto atendimento que proporcionou a todos nós uma excelente esfiha no final do expediente, só sei que esta experiência mostra que a qualquer hora do dia há alguém pronto a servir e garantir o acesso à saúde de quem quer que seja.


Colaborou Magna Melo.

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