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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Jornalismo Humanizado



Cuidar do próximo, fazer o bem,contribuir com pessoas carentes de uma comunidade, simplesmente para ver o sorriso de alguém, de ter uma sensação de bem estar em poder ajudar.Isso se chama voluntariado. As pessoas que dedicam seu tempo a essas ações são chamadas de voluntárias, ou mesmo "anjos".
Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, voluntário é aquele que age espontaneamente, derivado da vontade própria.
As ações voluntárias são caracterizadas por pessoas que ajudam as outras por livre vontade e sem receber nada em troca.
Na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, facilmente vemos pessoas assim, que se dedicam as ouras que sentem prazer em ajudar. Seja com roupas, seja com comida, seja com uma palavra de conforto. Importante divulgar essas ações, para que outras pessoas, que muitas vezes não sabem o que fazer com um tempo vago, ou mesmo com um monte de roupas sem uso, se incentivem a ajudar também.
Como a senhora Maria Alvina do Bairro Tarumã, que mesmo com dificuldades dedica seu tempo às pessoas da comunidade em que vive.

“Fazer o bem, sem olhar a quem"




Aos 56 anos de idade, a aposentada Maria Alvina de Oliveira aproveita seu tempo para ajudar as pessoas que precisam, diariamente ela sai pelas ruas não só do bairro Tarumã, onde vive há 34 anos, para arrecadar roupas, comida, móveis, mas não é só, ela também presta ajuda para pessoas doentes, colabora para o clube de mães, e ainda leva cursos de aprendizagem artesanal, como crochê, bordado em chinelos, fuxico, tricô, para as mulheres do bairro, o que serve como um complemento na renda mensal de cada uma delas.



Maria Alvina explica que hoje já são mais de 300 mulheres que aprendem a fazer os cursos que ela leva para a comunidade. “É gratificante ver elas ganhando o dinheiro delas, e saber que elas aprenderam aqui em casa”, diz orgulhosa dona Maria.

Ela diz que a vontade de ajudar aos outros já nasceu com ela, pois desde pequena já se preocupava com os outros, mas há 18 anos atrás Maria Alvina sofreu um acidente que lhe tirou o movimento das pernas, e por oito meses ficou presa a uma cadeira de rodas, quando, após longos tratamentos e muita oração, voltou a andar. “Tenho muito que agradecer a Deus e ajudar as pessoas”.

Muitas são as dificuldades encontradas por Maria, que não teve a oportunidade de estudar e que aprendeu a ler sozinha, ela diz que gostaria de ajudar mais as pessoas, mas devido a essas dificuldades não pode. Ajudar a quem precisa, parece ser de família, naquela casa simples do Bairro Tarumã, pois sua filha de apenas 10 anos já se preocupa com seus vizinhos, e “adotou” de coração uma menininha, para quem doa as roupas que arrecada.




Conhecida por todos no bairro em que mora, não demora muito para que chegue alguém pedindo a ajuda da dona Maria, como a jovem Carla Santos Priori, de 19 anos, que chegou durante nossa conversa. Ela mora há apensa quatro meses em Campo Grande, e foi aconselhada por sua vizinha a pedir ajuda para dona Maria Alvina, pois ela precisa de roupas, comida e um emprego. Nesse momento começa mais um objetivo na vida da senhora simpática do bairro Tarumã, que sai ás ruas, faz seus contatos, para ajudar mais uma pessoa.

Reportagem:Camila Cruz, Cláudia Basso e Priscilla Peres

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